Não há símbolo junino tão importante nas festas do São João, São Pedro e Santo Antônio quanto o balão. Além de nos obrigar a fitar o céu e nos evocar as coisas maravilhosas e sublimes para as quais fomos chamados por Deus, sua subida para o alto e sua tonalidade multicor é agradável aos olhos e à alma. É portanto um dos símbolos mais representativos do sonho. Daí as cantigas juninas do passado exprimirem isto sem estrépito de palavras como esta “Sonhos de Papel” de autoria de Carlos Braga e Alberto Ribeiro:
Antigamente, durante as festas juninas no Nordeste do Brasil e em Itambé, era comum antes de soltar o balão, a família reunida rezar e invocar graças a Deus. Reunidos ao redor da fogueira, todos os seus membros costumavam escrever o pedido de uma graça a São João num papelzinho e colar no balão. Á medida que ele ia subindo todos davam vivas a São Pedro, Santo Antônio e São João, e batiam palmas e acenavam lenços.
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