Essa Represa era um local bonito
da região que este fazendeiro resolveu, às próprias custas, urbanizar e
construir para o melhor aproveitamento da agricultura. O itambéense descobriu-o
e começou a usá-lo logo como balneário público. O sucesso foi tão grande que
resolveu o fazendeiro instalar um bar e restaurante no local e logo dar a ele
uma infraestrutura própria para o lazer. Além das cascatas artificiais, a
Represa foi logo beneficiada de barcos para adultos e de pedalinhos para as
crianças.
Aos
sábados e domingos, uma grande quantidade de gente rica, pobre, adulta e
criança afluía para esse local a fim de tomar banho, pescar, beber, comer, se
divertir e entrar em contato com a natureza ainda beneficiada com a exuberância
da fauna e da flora. Famílias inteiras costumavam fazer piquenique
debaixo das árvores. Rapazes competiam-se em natação alegres na represa,
enquanto outras pessoas se refrescavam sob as inúmeras quedas d’água
artificiais que ela tinha no local. No bar e restaurante, as mesas ficavam
repletas de gente bebendo, comendo churrasco ou feijoada ao som, às vezes, de
música ao vivo.
Desativada pelo Poder Público sob a alegação de sanidade pública ocasionada
pela poluição das suas águas e interferência indébita do leito desse rio, a
Represa foi destruída para a tristeza de um segmento expressivo do povo de
Itambé. Dela, hoje, só restam as * ruínas e as lembranças de um passado
distante das pessoas mais antigas de Itambé.
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