A Quaresma ainda continua sendo uma época pungente em Itambé, mesmo com as mudanças ocorridas no seio da Igreja Católica e no mundo após o Concílio Vaticano II. Não há mais os rigores penitenciais que tanto cercavam essa festa no passado. Mas seus acontecimentos atuais ainda marcam a fisionomia da cidade.
Além das reflexões e estudos do Documento da CNBB sobre a Campanha da Fraternidade nas 50 Comunidades de Base do município, nos colégios católicos, Itambé muda um tanto de aspecto nesse tempo.
A Liturgia da Missa, a cor roxa dos Paramentos e o velamento das imagens dos templos locais, a abstinência da carne às sexta-feiras, a frequência de práticas de caridade e, sobretudo, a presença de sacerdotes de fora para atender às confíssoes dos fiéis, enfim, são 40 dias marcantes na vida da maioria dos itambeenses nesse período que a Igreja Católica costuma lembrar a Vida, a Paixão e a Morte do Redentor.
Nesse período é comum ver em todos os bairros e no centro da cidade a recitação da Via-Sacra pública dos fiéis até culminar com a Semana Maior com as cerimônias na Igreja Matriz e as Procissões tradicionais do Domingo de Ramos, do Encontro, do Senhor Morto e do Ressuscitado.
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