quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

TELHADO DO SALÃO PAROQUIAL DE ITAMBÉ DESABA PARA TRISTEZA DA COMUNIDADE CATÓLICA LOCAL

           Foi realmente triste para o Pároco local Pe. Wesdras dos Santos,  os seus Auxiliares Pe. Antônio Miranda e o  Pe. Juracy Marden Mendes Pires  e a Comunidade Católica de Itambé o desabamento do telhado do Salão Paroquial no dia 24 de Fevereiro às 15:00 horas.

   A tristeza é tanto maior por privar a Paróquia de tantas  reuniões com as Comunidades católicas locais durante todo o ano, principalmente nesses dias da Quaresma.

   Ao mesmo tempo que agradece a Deus a ausência de qualquer pessoa durante o desabamento, "O Arauto" lamenta com dor e preocupação o acidente e roga ao Padroeiro São Sebastião sua restauração pronta e imediata para a Maior Glória de Deus e bem das almas como vem sendo feita pela Prefeitura local com a orientação do Engenheiro Civil da Paróquia Dr. Ítalo Porto.









        

          

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

A CULTURA DO CAFÉ EM ITAMBÉ

     Engana-se quem acha que somente o Sul do Brasil tenha se distinguindo no País com a cultura do Café, a  riqueza que lhe dá o primeiro lugar no Ranking Mundial, não! A Bahia, também, contribuiu, de certa forma, para isto. E até hoje,  ainda vem exercendo esta missão. O Município de Itambé, também, já participou desta cultura na sua agricultura.

       Com a grande geada no Sul do Brasil no início deste século  e o desfalque considerável do café  na exportação para outros países, o Governo da época achou uma sábia Política  em financiar a sua plantação na Região Sudoeste, especialmente, em Vitória da Conquista. Filha desta grande cidade baiana, era natural que Itambé desfrutasse, também, deste incentivo e começasse a exploração desta importante cultura na sua agricultura.

    Alguns fazendeiros do município na época,  foram os pioneiros em Itambé na exploração deste tipo de cultura nas suas fazendas só dedicadas exclusivamente à Pecuária. Mesmo, que não tenha florescido plenamente, mostrou para o seu povo e o Estado que o seu solo  pode fazer, até, hoje, do Café uma das suas grandes riquezas na Agricultura. Suas terras e o seu clima preenchem os pré-requisitos para o seu desenvolvimento e a sua expansão em nossos dias. Seu café é precioso e apreciado na região Sudoeste da Bahia.






domingo, 18 de fevereiro de 2024

AGRICULTURA cultura ainda pra ser desenvolvida em Itambé


        A Agricultura nunca foi uma riqueza marcante no município. Antes da sua Emancipação Política em 1927 ela chegou a se afirmar promissora com as técnicas que foram ensinadas aos seus primeiros habitantes e aos indígenas pelos Capuchinhos e subsídios da Governo do Estado da época.

   A grande proximidade com Vitória da Conquista e a facilidade de deslocamento do seu povo com o asfalto lhe tiraram, também, o ânimo para se desenvolver plenamente. 

         Suas terras têm demonstrado que são ótimas para qualquer espécie dessa cultura milenar  e indispensável para qualquer povo. Os distritos Catolezinho, São José do Colônia e os povoados Jussara, Manuel Jacinto, Bananeiras, etc. vêm dando um  excelente resultado em nossos dias na produção de  legumes, frutas, hortaliças, etc. que são comercializadas nas Feiras livres da cidade aos sábados e domingos. Mas nem por isto  têm compensado aos seus pequenos produtores uma grande demanda por causa do pequeno número de consumidores. Mas mesmo assim, um bom número de produtos é levado para Vitória da Conquista, Itapetinga e outras cidades da Região Sudoeste. 

            Dos seus produtos mais destacáveis estão a banana, as frutas cítricas, o milho, o feijão e a mandioca. Esta é transformada em farinha, levedo azedo para fazer o biscoito e o sequilho além da puba e da goma que são vendidas nas Feiras livres de Itambé, Vitória da Conquista e Itapetinga para fazer o bolo e o beiju caseiros bem consumidos pela população.

        O milho e a cana de assucar são bem produzidos no município em todas as épocas do ano. Enquanto da cana é feita a cachaça de qualidade na região e do milho, além de alimento para os animais, é muito utilizado para fazer a pamonha, a canjica e o munguzá bastantes consumidos nas Festas juninas.

             Não poderíamos esquecer do jenipapo, fruta que abunda o município, e do qual é feito o licor e o doce caseiro tão comercializado nas feiras livres nas Festas Juninas.













quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

QUARTA-FEIRA DE CINZAS ENCHE A MATRIZ DE FIÉIS

            Não se podia entrar  na Matriz de São Sebastião em Itambé para assistir à Missa da Quarta-Feira de Cinzas das 19:OO horas. Tão grande era o numero de fiéis que o interior do templo, o hall  da entrada   e as laterais da nave central não eram suficientes para abrigar tanta gente. As pessoas se comprimiam nos bancos e todos os lugares  para assistir ao ato religioso celebrado pelo Pároco local Pe. Wesdras dos Santos. 

            Além de uma homília edificante sobre a fragilidade do homem sobre a Terra tão bem  expressa na máxima "tu és pó e em pó hás de tornar", discorreu o venerando sacerdote sobre a alegria que o Redentor deseja dos homens na sua peregrinação pela vida  neste mundo. Lembrou a nova Campanha da Fraternidade 2024 e fez questão de citar as palavras graves do Papa Francisco de que a Terceira Guerra Mundial já começou no seio familiar. 

               Após a imposição do Sacramental  das Cinzas na testa dos fiéis,  foi realizada a Cerimônia Eucarística e os avisos do atos religiosos que  acontecerão durante a Quaresma.










                                                                                                                                      

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

PADRE MOZART ANDRADE NA CIDADE UMA ALEGRIA PARA SUA FAMÍLIA E O POVO DE ITAMBÉ

    Foi realmente uma alegria para a comunidade católica de Itambé e seus familiares ver por duas vezes um dos seus filhos aos pés do altar celebrando sozinho e concelebrando com o Pároco local Padre Wesdras dos Santos  e o Padre Juracy Marden Mendes Pires, as Missas dos dias 11 e 18 de fevereiro, às 18:00 horas na Matriz de São Sebastião. Comentou o religioso, com eloquência e sabedoria, o Evangelho e o conteúdo da nova Campanha da Fraternidade de 2024.

  Marcante foi o ato religioso por ver a perseverança do sacerdote saído de uma das mais  tradicionais famílias de Itambé, além de realizar sua vocação religiosa e levar para tantos lugares do Brasil o Cristianismo, especialmente no Rio de janeiro onde reside atualmente 

    Mas não  deixou de ser uma alegria maior para os Vocacionistas, especialmente para o Padre Juracy Marden Mendes Pires, ver a perseverança na Vocação Religiosa deste seu filho espiritual na cidade que alimentou, cultivou e formou.

        Sede bem-vindo Pe. Mozart a sua terra! "O Arauto" sente-se feliz com a sua passagem por Itambé nesses dias de fevereiro a terra em que nasceu, viveu e se  criou para a vida e para a Igreja Católica Apostólica e Romana. 







sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

PECUÁRIA, A MAIOR RIQUEZA ATUAL DE ITAMBÉ


    Desde que fora descoberta pelos cearenses Manuel Balbino da Paixão e Manuel Raimundo da Fonseca,  a Villa do Verruga começou a atrair homens de fora para a criação do gado em extensão. As tropas costumavam passar pelo centro do povoado e repousar e comer numa Rancharia onde  fica, hoje, o Mercado Municipal  perto da mais antiga Fazenda Passagem do Coronel Osório Gusmão.

          Com a sua Emancipação Política em 1927, o interesse pelas suas terras com esta finalidade cresceu  tanto que o território do seu município se tornou uma das maiores bacias leiteiras do Estado. Daí a criação por uma família alemã de um dos maiores Laticínios da Bahia. Foi o ciclo de "A Garota" a célebre Fábrica de Manteiga com o maquinário todo importado da Alemanha e uma das mais importantes protagonistas pela chegada do fornecimento da água e da luz elétrica para a cidade.

            A Emancipação do seu distrito Itatinga em 1953 lhe tirou esta liderança, mas nem por isto seu atual município deixou de fazer da Pecuária a mais importante riqueza até hoje. Antes e depois da sua Emancipação Política em 1927, boiadas frequentes foram conduzidas por tropeiros para todas as regiões da Bahia e, atualmente,  carradas de bois são exportados de caminhão para outras regiões do Estado e do Brasil. 

              Além de ter dado vários Prefeitos ao Município, a Pecuária de  Itambé se expandiu pelo Brasil, graças a participação do Sr. Pedro Ferraz de Oliveira com raças seletivas feitas na sua Fazenda Serro Azul nas grandes Exposições no Triângulo Mineiro a meca da Pecuária Nacional.  

                Até a vigência das Leis Trabalhistas no pais, as fazendas em Itambé chegaram a empregar quase 200 trabalhadores. O êxodo rural era quase inexistente no município. Com a aplicação dessas leis, as fazendas ficaram praticamente vazias com a retirada de centenas  famílias para a capital do Estado, São Paulo e outros Estados brasileiros em busca de emprego.

               Da sua Pecuária, porém, só se aproveita, até hoje, a carne, a manteiga e o leite. O maior laticínio do município denominado  "Catolezinho"  fica no seu mais próspero distrito. É ele que costuma fabricar a manteiga, o queijo de vaca e o parmezão bastantes consumidos na região Sudoeste e outras partes da Bahia.

                 Há também no município inúmeras fabriquetas de queijo, requeijão e doces de leite fabricados artesanalmente que costuma ser comercializados nas feiras livres da cidade e em algumas residências  e fazendas. 
















                 


terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

O MINÉRIO EM ITAMBÉ

 

            Quem teve a oportunidade em conhecer a zona rural de Itambé percebe que sua geografia física não é homogênea, mas cheia de contrastes. Ao lado de terras férteis e verdejantes, onde vicejam a Agricultura e a Pecuária Forte, vemos o cerrado e montanhas rochosas. Apesar de ser originado do movimento romântico que soprou pelo país no século XIX, o bonito relevo das suas terras justifica o seu nome  atual que, em tupi-guarani, significa pedra afiada.

       Suas montanhas rochosas foram, certamente, a atração que sua região exerceu no início da sua colonização sobre tantos homens dessa época. Daí, muitos forasteiros, antes e, sobretudo depois da construção da estrada que ligou Vitória da Conquista ao litoral realizada pela Coroa virem a procura de ouro.

        O primeiro a descobrir o ouro nas encostas da Serra Pelada situadas no Município foi o Sr. Antônio Mineiro. Com esta descoberta, a febre por este minério correu célere na região e atraiu outros garimpeiros. Em 1910, o Sr. Jesuíno, na Sexta-Feira Santa, descobriu um enorme cristal. Depois de explodi-lo, verificou que, no seu interior, havia uma grande quantidade de águas-marinhas. A partir dessa época chegam a cidade, vários garimpeiros, entre os quais Olympio de Carvalho que chegou a ser Delegado de Polícia, mas depois foi expulso pelo Coronel Ascendino de Melo em 1924.

        Na década de 50, Itambé experimentara uma grande febre por outro minério. Dessa feita foi o berilo, o minério mais solicitado pela NASA para a fabricação de foguetes aero espaciais. Um grande número de fazendeiros, vaqueiros e até peões, correu a sua procura. Sua exploração chegou até enriquecer algumas pessoas como o Sr. Sebastião Xavier (in memoriam), vaqueiro do Sr. Sinhô Brito na Fazenda Capião.

            Foi desta  época que começou a chegar o primeiro avião procedente dos Estados Unidos para levar a mica e o berilo que eram extraídos do município, como podemos ver numa foto inédita tirada na frente da residência do Sr. Zete Cardoso e Dona Nena. O Aeroporto ficava no terreno onde está, atualmente, a AABB - Associação Atlética do Banco do Brasil.  A exportação deste minério parou porque um dos aviões caiu na viagem vindo a falir  a Oficina de Mica de Americanos gerenciada pelo Sr. Antônio e depois substituída pelo Sr. Querubim que ia para Governador Valadares.

   Graças ao incentivo e à promoção da Administração do Prefeito Dr. Dirceu Carneiro, a partir de 1992, a procura do minério no município cresceu, mas não foi o suficiente para ocasionar o “boom” de tantas regiões mineradoras do Brasil. Foi o ciclo da colombita, do cristal de rocha, da apatita, da mica, e, especialmente, do feldspato, atualmente muito usado para fins industriais de cerâmica e artesanato de pedra. Geralmente eram empresas ou pessoas que o exploravam para vendê-lo em Minas Gerais, São Paulo ou exportar para o Japão.