sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

PECUÁRIA, A MAIOR RIQUEZA ATUAL DE ITAMBÉ


    Desde que fora descoberta pelos cearenses Manuel Balbino da Paixão e Manuel Raimundo da Fonseca,  a Villa do Verruga começou a atrair homens de fora para a criação do gado em extensão. As tropas costumavam passar pelo centro do povoado e repousar e comer numa Rancharia onde  fica, hoje, o Mercado Municipal  perto da mais antiga Fazenda Passagem do Coronel Osório Gusmão.

          Com a sua Emancipação Política em 1927, o interesse pelas suas terras com esta finalidade cresceu  tanto que o território do seu município se tornou uma das maiores bacias leiteiras do Estado. Daí a criação por uma família alemã de um dos maiores Laticínios da Bahia. Foi o ciclo de "A Garota" a célebre Fábrica de Manteiga com o maquinário todo importado da Alemanha e uma das mais importantes protagonistas pela chegada do fornecimento da água e da luz elétrica para a cidade.

            A Emancipação do seu distrito Itatinga em 1953 lhe tirou esta liderança, mas nem por isto seu atual município deixou de fazer da Pecuária a mais importante riqueza até hoje. Antes e depois da sua Emancipação Política em 1927, boiadas frequentes foram conduzidas por tropeiros para todas as regiões da Bahia e, atualmente,  carradas de bois são exportados de caminhão para outras regiões do Estado e do Brasil. 

              Além de ter dado vários Prefeitos ao Município, a Pecuária de  Itambé se expandiu pelo Brasil, graças a participação do Sr. Pedro Ferraz de Oliveira com raças seletivas feitas na sua Fazenda Serro Azul nas grandes Exposições no Triângulo Mineiro a meca da Pecuária Nacional.  

                Até a vigência das Leis Trabalhistas no pais, as fazendas em Itambé chegaram a empregar quase 200 trabalhadores. O êxodo rural era quase inexistente no município. Com a aplicação dessas leis, as fazendas ficaram praticamente vazias com a retirada de centenas  famílias para a capital do Estado, São Paulo e outros Estados brasileiros em busca de emprego.

               Da sua Pecuária, porém, só se aproveita, até hoje, a carne, a manteiga e o leite. O maior laticínio do município denominado  "Catolezinho"  fica no seu mais próspero distrito. É ele que costuma fabricar a manteiga, o queijo de vaca e o parmezão bastantes consumidos na região Sudoeste e outras partes da Bahia.

                 Há também no município inúmeras fabriquetas de queijo, requeijão e doces de leite fabricados artesanalmente que costuma ser comercializados nas feiras livres da cidade e em algumas residências  e fazendas. 
















                 


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