Criada em 21 de setembro de 1943, quando teve o seu primeiro juiz, o Dr. Fernando da Costa Tourinho, a Comarca de Itambé só veio a ter sua sede própria em 1982 construída na gestão do Prefeito Humberto Lopes. Até a essa data, sempre funcionou no prédio da Prefeitura Municipal.
De início a
justiça na Vila de Itambé, quando não era exercida pelos Coronéis e fazendeiros
poderosos, era intermediada pelo Rábula Artério Araújo, grande conhecedor
de leis. Os primeiros advogados da Vila
de Itambé o Dr. Wally, o Dr. Manuel e o Dr. Mascarenhas.
Nessa época era comum sair da cidade uma comitiva montada a cavalo composta do Padre Orlando, do Sacristão, do Juiz Dr. Mármore Neto e do Titular do Cartório Sr. José Gusmão de Brito (Zeca Brito) para as fazendas do município a fim de registrar, batizar e casar as pessoas que não podiam vir à cidade.
No Fórum, funcionou até o fim da década 40 uma escola particular com internato. Foi, também, residência do Sr. Viô Correia e depois do Dr. Aparício do Couto Moreira, médico e ex-prefeito do município. Posteriormente, veio a servir para o funcionamento dos escritórios de “A GAROTA”, a fábrica de Manteiga local.
Nessa época,
costumavam o juiz e o promotor morar na cidade, além de ensinar no Ginásio
Gilberto Viana. Lecionaram neste ginásio, o Juiz Dr. João Moura da Costa, o
Promotor Dr. Herdival Tourinho e os advogados Dr. Carlos Alberto Reis e o Dr.
Heitor Dourado.
O itambéense
sempre teve um grande respeito e admiração pela autoridade judiciária. Ela
determinou profundamente no passado os costumes e ainda continua a exercer grande influência no comportamento social da
população em nossos dias.
Em toda época, os júris em Itambé sempre foram uma atração popular. A cidade guarda com admiração os júris, cujos réus foram defendidos pelos advogados, Dr. Raimundo Bahia da Nova e o Dr. Carlos Pedreira Lapa, criminalistas brilhantes.
Foi Promotor Público do município o Dr. Aécio Dálcum Teixeira do Amaral, filho de Itambé.