quinta-feira, 11 de agosto de 2016

SALVE ITAMBÉ! PARABÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO!












   
Itambé, estás fazendo 89 Anos de Emancipação Política. Além de felicitar o teu povo, pareceu ao “O Arauto” importante refletir sobre a data.   
             A idade de cidades é diferente da idade das pessoas. Enquanto Salvador é uma cidade idosa, tu és ainda uma criança. Tua vida não é ainda  um “mare magnum” de acontecimentos, mas um filete de memórias que irá engrossar ao longo da sua história.  
Sair da condição de Villa do Verruga te trouxeste tantos  benefícios que tornaram a nossa vida mais fácil e  cômoda. Trouxeste-nos a Paróquia de São Sebastião, a Prefeitura, a Câmara e a Comarca; Melhorastes-nos a rede de ensino público e particular; Conscientizaste-nos para a importância das nossas riquezas, a Pecuária, a Agricultura e o Minério; crescestes-nos o comércio interno e externo; Despertastes-nos para a importância da indústria, da comunicação; suscitou-nos a urbanização, a eletrificação e a construção de  estradas, etc. 
Ao longo desses anos não cresceste, sem dúvida, como tantas nossas similares na Bahia e no Brasil. Mas nem por isto lamentaste tua situação. Há  urbes similares  no Brasil e no mundo inteiro que pouco ou quase  nada desenvolveram materialmente. No entanto, são modelos de beleza, organicidade e  qualidade de vida.
          Crescer como tantas megalópoles modernas não é saudável para nenhum povo cioso de suas tradições e bem  estar religioso, físico e cultural. È inchar e tornar seu povo uma massa inerte como as areias da praia. É perder sua peculiaridade e identidade cultural. Graças a Deus o progresso doentio e desordenado não bateram às tuas  portas. Em conseqüência, ficaste livre do anonimato,  da violência assustadora dos grandes centros, do inchamento  e das balas perdidas, etc.
Queremos para ti um desenvolvimento e crescimento com a tradição na feliz expressão que te dás o grande Papa Pio XII na Alocução ao Patriciado e à Nobreza Romana de 1944:

    "Na força da tradição, a juventude, iluminada e guiada pela experiência dos anciãos, avança com passo mais seguro, e a velhice transmite e entrega confiante o arado a mãos mais vigorosas, que continuam o sulco já iniciado. Como indica o seu nome, a tradição é um dom que passa de geração em geração; é a tocha que, a cada revezamento, um corredor põe na mão do outro, e confia-lha sem que a corrida pare ou diminua de velocidade. Tradição e progresso reciprocamente completam-se com tanta harmonia que, assim como a tradição sem o progresso se contradiria a si mesma, assim também o progresso sem a tradição seria um empreendimento temerário, um salto no escuro.”

 Pontífice reinante, o Papa Francisco, certamente, compartilha com o pensamento do Papa do Dogma da Assunção de Maria aos Céus de corpo e alma.




























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