As
Primeiras Missões Religiosas realizadas na região onde se encontra o município
de Itambé se devem aos Capuchinhos Frei Ludovico Di Livorno e Frei Francisco Di Falerma e datam de 1818 bem antes dos cearenses pisarem o solo do
município.
Foi durante a primeira missão realizada
pelo frei Antônio Di Colorno que foi erigida primeira capela dedicada a São
Gonçalo do Amarante. Situava-se ela na região dos Dois Riachos, na Sapucaia,
onde tem fazenda o Sr. Ademar Sampaio (Piritiba).
Desses capuchinhos, porém, o que mais viria
marcar sua passagem na região foi, sem dúvida, o Frei Luiz Di Grava, considerado a justo título o
Apóstolo de Itambé.
Do Cachimbo, onde constrói a capela
dedicada a Santo Antônio da Cruz, existente até hoje, Frei Luiz Di Grava cria
uma malha viária navegável entre os aldeamentos situados nas margens do rio
Verruga.
Depois de evangelizar os pataxós e os
camacans, os tribos indígenas que habitavam a região, e de ser o vínculo da
paz e da concórdia entre índios, brancos
e forasteiros, é transferido para Itabuna, onde morre, misteriosamente, afogado
no rio Cachoeira em 1865. Seus restos mortais se encontram no Mosteiro de Nossa
Senhora da Piedade em Salvador, Bahia.
Os Capuchinhos podem ser considerados, dessa forma, além dos pioneiros da evangelização, os primeiros a pisar o solo de Itambé.
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