segunda-feira, 7 de junho de 2021

A ORIGEM RELIGIOSA DE ITAMBÉ



As Primeiras Missões Religiosas realizadas na região onde se encontra o município de Itambé se devem aos Capuchinhos Frei Ludovico Di Livorno e Frei Francisco Di Falerma e datam de 1818 bem antes dos cearenses pisarem o solo do município. 

Foi durante a primeira missão realizada pelo frei Antônio Di Colorno que foi erigida primeira capela dedicada a São Gonçalo do Amarante. Situava-se ela na região dos Dois Riachos, na Sapucaia, onde tem fazenda o Sr. Ademar Sampaio (Piritiba).

Desses capuchinhos, porém, o que mais viria marcar sua passagem na região foi, sem dúvida, o Frei  Luiz Di Grava, considerado a justo título o Apóstolo de Itambé.

Do Cachimbo, onde constrói a capela dedicada a Santo Antônio da Cruz, existente até hoje, Frei Luiz Di Grava cria uma malha viária navegável entre os aldeamentos situados nas margens do rio Verruga.

Depois de evangelizar os pataxós e os camacans, os tribos indígenas que habitavam a região, e de ser o vínculo da paz  e da concórdia entre índios, brancos e forasteiros, é transferido para Itabuna, onde morre, misteriosamente, afogado no rio Cachoeira em 1865. Seus restos mortais se encontram no Mosteiro de Nossa Senhora da Piedade em Salvador, Bahia.

Os Capuchinhos podem ser considerados, dessa forma, além dos pioneiros da evangelização, os primeiros a pisar o solo de Itambé.
















 

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