sexta-feira, 14 de maio de 2021

EDUCANDÁRIO CRISTO REI: UMA OBRA TÃO GRANDE QUANTO OS SEUS FUNDADORES

Quem conheceu o antigo “Mangueiro” e o belo Solar de Dona Josefina Ferraz, dama tradicional de Itambé  na década de 50, jamais poderia imaginar que esse local seria transformado algum dia num dos maiores e mais importantes estabelecimentos de ensino da cidade.

Nesse Solar, já não se ouve  o som melodioso do piano dedilhado pela Professora Aída Ferraz, que ali viveu sua infância e boa parte da adolescência e juventude. O silêncio daquele  quarteirão pouco habitado é, por vezes, quebrado pelo balbuciar  das preces das religiosas que, hoje, o habitam ou pelo alegre alarido de jovens que para lá afluem, vindos de todos os cantos  da cidade, buscando saciar sua fome de Deus e de instrução.

Instituição religiosa de ensino particular conveniada com o Estado, voltada preferencialmente para os pobres, o Educandário Cristo Rei foi fundado há 60 anos em 2 de  março de 1962 pelo Pe. Antônio Maria Polito sacerdote italiano mas naturalizado brasileiro.

Funcionou, inicialmente em 2 salas no Ginásio Gilberto Viana,  com 80 crianças sob a direção da Irmã Walquíria Alves Amorim, Voluntária da Ordem de Cristo Rei também criada por este piedoso sacerdote Vocacionista.

Inicialmente abrigando apenas 80 crianças, o Educandário Cristo Rei, como é chamado, já não é a mesma instituição do passado quando possuía cerca de 1460 alunos de ambos sexos e divididos em 20 turmas no turno matutino e 20 turmas no turno vespertino, além de um internato para moças. Mas  desde que sua fundadora adoeceu e depois que deixou de ser conveniado com o Estado, ele vem definhando e perdendo o seu vigor.

Já tendo completado mais de 50 anos de atividades dedicadas à comunidade itambéense, o Educandário Cristo Rei, além da instrução de qualidade ministrada por um corpo docente composto de professores dedicadas  e eficientes, dispunha de instalações adequadas, em um prédio quase totalmente concluído,  graças ao esforço persistente e ao trabalho contínuo de sua diretora, que fez da obra a razão de sua vida.

Na nobreza desse belo prédio, outrora palco das ações de Da. Josefina Ferraz, uma das mais caridosas damas da cidade na década de 30, ergue-se, atualmente, uma das instituições de ensino mais  importantes de Itambé.

Obra que, alicerçada em Cristo Jesus e na dedicação dos seus grandes fundadores, retomará, certamente, seu crescimento na cidade, como os cedros do Líbano, após a Pandemia, para a glória da Santa Igreja e grandeza de Itambé, da Bahia e do Brasil.



















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