Das festas profanas de Itambé
nenhuma alcançou tanta celebridade no passado quanto o Carnaval. Era a festa
que empolgava ricos e pobres, tanto pelas suas manifestações de ruas e praças,
quanto pelos bailes realizados na Associação Cultual e Recreativa de Itambé
(ACRI).
Durante os dias de Carnaval, carros
alegóricos acompanhados de reis, rainhas, duques, cavaleiros, etc. percorriam
as principais ruas e praças da cidade, enquanto
mascarados divertiam o povo a valer. Às noites, bailes eram realizados
na ACRI com as Orquestras e os Trios mais famosos do Brasil. Mas, o mais
importante era a festa da coroação da Rainha do Carnaval. Este evento
mobilizava os mais ricos fazendeiros numa disputa acirrada para fazer suas
pretendentes as Rainhas mais disputadas nos salões da época.
Até a década de 30, o Carnaval era realizado
nas ruas da cidade. Nesse sentido, os Cordões de Filhinha – Romeiros do Sonho,
Um Amor é tudo – eram o maior sucesso na cidade. Já na década de 50 e 60,
quando a ACRI foi criada, além da rua, a festa ganhou o maior brilho nos salões desse clube fundado pelo Sr. Zito Gomes e dirigido
por Domício Teixeira várias vezs.
As Rainhas do Carnaval dessa década custaram,
por exemplo, ao bolso dos seus ricos patrocinadores somas fabulosas e com as quais a ACRI podia
realizar, perfeitamente bem, os mais brilhantes eventos que a cidade guarda com saudade.
Para o brilho dessas festas da ACRI,
contribuíram muito os cuidados e a atenção de Da. Zilda Alves Pinto, Da. Beatriz Nascimento, Da. Helena Achy, Da. Nira,
Da. Santa Ferraz, Da. Carmem Teixeira, esposas de Diretores.
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