segunda-feira, 27 de novembro de 2023

O CARNAVAL DE ITAMBÉ

 

Das festas profanas de Itambé nenhuma alcançou tanta celebridade no passado quanto o Carnaval. Era a festa que empolgava ricos e pobres, tanto pelas suas manifestações de ruas e praças, quanto pelos bailes realizados na Associação Cultual e Recreativa de Itambé (ACRI).

Durante os dias de Carnaval, carros alegóricos acompanhados de reis, rainhas, duques, cavaleiros, etc. percorriam as principais ruas e praças da cidade, enquanto  mascarados divertiam o povo a valer. Às noites, bailes eram realizados na ACRI com as Orquestras e os Trios mais famosos do Brasil. Mas, o mais importante era a festa da coroação da Rainha do Carnaval. Este evento mobilizava os mais ricos fazendeiros numa disputa acirrada para fazer suas pretendentes as Rainhas mais disputadas nos salões da época.

Até a década de 30, o Carnaval era realizado nas ruas da cidade. Nesse sentido, os Cordões de Filhinha – Romeiros do Sonho, Um Amor é tudo – eram o maior sucesso na cidade. Já na década de 50 e 60, quando a ACRI foi criada, além da rua, a festa ganhou o maior  brilho nos salões desse  clube fundado pelo Sr. Zito Gomes e dirigido por Domício Teixeira várias vezs.

As Rainhas do Carnaval dessa década custaram, por exemplo, ao bolso dos seus ricos patrocinadores  somas fabulosas e com as quais a ACRI podia realizar, perfeitamente bem, os mais brilhantes eventos  que a cidade guarda com saudade.

Para o brilho dessas festas da ACRI, contribuíram muito os cuidados e a atenção de Da. Zilda Alves Pinto, Da.  Beatriz Nascimento, Da. Helena Achy, Da. Nira, Da. Santa Ferraz, Da. Carmem Teixeira, esposas de Diretores.


















Nenhum comentário:

Postar um comentário