Do trabalhador rural, o vaqueiro é, sem dúvida, a figura mais bela
que mais se distinguiu no campo onde viceja a pecuária.
Essa distinção se deve não tanto ao objeto de
seu trabalho, ou seja tirar o leite, vacinar ou ordenhar a vaca, recolher o
gado aos currais. Mas usar o cavalo como instrumento principal do seu trabalho.
Sua ligação com esse animal fê-lo senhor e rei dos campos.
Ora
boiando, ora ferrando o gado, o vaqueiro como entende sua voz e suas treitas.
Onde, porém, sua figura mais realça essa
nobreza e fortaleza é na corrida para
laçar o boi. Aí, ele demonstra, além da
habilidade e destreza, sua superioridade
sobre esse animal.
Embora
um tanto descaracterizado hoje em dia, o vaqueiro continua a dar o tônus às
feiras livres e festas de Itambé com sua característica típica, alegre, austera
e, sobretudo forte.
Antigamente, nas festas cívicas do Aniversário da Cidade e nas Festas do São João e São Sebastião, o Padroeiro da cidade, era comum haver na cidade as cavalgadas, Vaquejadas e Jogos de Argolinha, como entretenimento para o povo da cidade e da região. Nesses dias, o Vaqueiro costumava se apresentar vestido tipicamente na cidade.
"O Arauto" e o Atelier de Arte Princesa costumam valorizar em suas páginas e na sua arte as figuras típicas de Itambé, da Bahia e do Brasil. Veja os bonecos do Vaqueiro e da Baiana quituteira de rostos vazados que despertou admiração e interesse no público do mais recente São João e Aniversário da cidade realizado na Praça San Filli em Itambé.
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