quinta-feira, 14 de março de 2024

O COMÉRCIO DE ITAMBÉ NO PASSADO E NOS NOSSOS DIAS

         Antes do asfaltamento da estrada para Vitória da Conquista, Itambé possuía  um comércio, relativamente desenvolvido. Quase ninguém saía da cidade para comprar fora.

        Tanto as "vendas" espalhadas pela cidade e fazendas quanto o comércio maior como as lojas dos Senhores João Rucas, Valdívio Santos Silva, Flávio e Milton Scalfdaferri, Rogério Gusmão e as farmácias e as padarias aqui existentes eram relativamente prósperas e desenvolvidas. A falta de transporte e as estradas de barro impediam o deslocamento das pessoas para comprar e ou vender qualquer coisa em Vitória da Conquista.

          Por outro lado, as roupas eram feitas pelas próprias famílias,  costureiras e os alfaiates Senhores José de Coisa e Nicanor Portela, os sapatos eram confeccionados nas tendas de sapateiros, os móveis eram confeccionados pelos carpinteiros locais como o Sr. José de Alaíde, tudo, enfim, para o uso e utilidades dos seus habitantes era produzido na cidade, nas fazendas  e nos distritos. O asfalto, portanto, longe de facilitar o comercio local, só veio alterar o seu florescimento natural e orgânico.

          Reflexo deste comércio do passado, até hoje podemos ver no seu distrito Catolezinho, quando, geralmente, ele vara a noite até às 21:00 horas por causa da dificuldade de acesso a Itambé, Itapetinga e Vitória da Conquista.

               Atualmente, o seu comércio na cidade vem se abrindo para várias lojas a varejo e a atacado de todos os tipos de produtos, e até magazines bonitos, sortidos e modernos, mas continua parado e sem vida. A esperança pelo seu aquecimento a qualquer hora é a virtude que alimenta os seus comerciantes grades e pequenos.


















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