Antes do asfaltamento da estrada para Vitória da Conquista, Itambé possuía um comércio, relativamente desenvolvido. Quase ninguém saía da cidade para comprar fora.
Tanto as "vendas" espalhadas pela cidade e fazendas quanto o comércio maior como as lojas dos Senhores João Rucas, Valdívio Santos Silva, Flávio e Milton Scalfdaferri, Rogério Gusmão e as farmácias e as padarias aqui existentes eram relativamente prósperas e desenvolvidas. A falta de transporte e as estradas de barro impediam o deslocamento das pessoas para comprar e ou vender qualquer coisa em Vitória da Conquista.
Por outro lado, as roupas eram feitas pelas próprias famílias, costureiras e os alfaiates Senhores José de Coisa e Nicanor Portela, os sapatos eram confeccionados nas tendas de sapateiros, os móveis eram confeccionados pelos carpinteiros locais como o Sr. José de Alaíde, tudo, enfim, para o uso e utilidades dos seus habitantes era produzido na cidade, nas fazendas e nos distritos. O asfalto, portanto, longe de facilitar o comercio local, só veio alterar o seu florescimento natural e orgânico.
Reflexo deste comércio do passado, até hoje podemos ver no seu distrito Catolezinho, quando, geralmente, ele vara a noite até às 21:00 horas por causa da dificuldade de acesso a Itambé, Itapetinga e Vitória da Conquista.
Atualmente, o seu comércio na cidade vem se abrindo para várias lojas a varejo e a atacado de todos os tipos de produtos, e até magazines bonitos, sortidos e modernos, mas continua parado e sem vida. A esperança pelo seu aquecimento a qualquer hora é a virtude que alimenta os seus comerciantes grades e pequenos.
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